aquela estrela no cimo da constelação,
junto ao ombro do coração,
onde pernoitámos as noites selvagens
partilhando os vinhos e o silêncio todo.
pela boca inculta do teu beijo,
onde o verbo se confunde na branca folha no alto dos dentes,
jaze a tranquila insensatez da ambição de cristal índigo,
no pintar dos olhos e dos decotes das estrelas,
no antever do irradiar da luz das mãos.
pego no anis estelar junto aos teus seios mariposa,
onde enalteces os poetas e a suavidade das águas,
no acontecer do passar das horas,
na apressada corrida dos sorrisos.
no verbo beijo,
com sabor dos tintos vinhos do céu da boca,
o passar do rio, das casas
e das mulheres tecendo os filhos
com suas grandes bocas de felicidade,
no fiar dos cordões umbilicais,
onde também tu sorris segregando o existir.
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