23 abril, 2010

da pele serena onde descansam as fomes do mundo,
exaltam aromas de canela e pimenta.
a pele é o desejo manifesto do interior do corpo,
onde o toque singular cria a reviravolta do mundo.

pressinto as mãos que descansam no louvor da vida,
onde tocas nos segredos das coisas mais pequenas
na eterna dança do teu corpo manifestamente dançante.
sente-se o vento que crias na passagem,
vento criador e dissociado do desejo,
onde o tempo parou e encerrou os meus olhos.

é o verbo da tua pele que escrevo hoje,
nestas águas onde encerro as tuas mãos eternas.

o amor é causa alguma onde descansamos a vida,
amemos todos os todos que nos cercam.
tornemos no alto do amor a união dos corpos todos
na elevação da alma mãe e única.

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