21 maio, 2010

no fechar dos olhos florescem mundos.
vivo por aqui incessante, entre livros e beijos,
tocando a língua e sentido a paz.

o corpo é apenas corpo,
sussurras no respirar das unhas,
a alma é apenas luz,
grito no penetrar no silêncio.

ao longe vê-se o mar é certo,
e sem esforço pressente-se o voar dos anjos
e o canto das mulheres.
sorrio-te sem te ver luz mas sentindo o teu cheiro
a caramelo no derreter das velas.
são belos os momentos em que és vento ou sol ou música,
pois no sentir da vida morre-se melhor:
sem pressas, no fluir das águas.

as palavras são paz que vos deixo,
com sorrisos de arco-iris
e esperanças da vida toda...

porque tudo é apenas terra e vida,
no espiral do sonho onde persisto.

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