02 fevereiro, 2010

aninhado nas memórias do teu baixo ventre,
ouvindo a tua voz por entre as águas,
beijavas-me com o ar da tua voz.
e eu de nada por ti acima me fui tornando,
e tu comigo dentro renasceste.
cada momento nosso então ficou gravado,
na tua e minha pele e nossa alma,
em cada gesto, cor ou som anunciado.

dos teus lábios um novo grito ecoou em todo tempo,
flor, beijo ou luz imensurável.
do teu corpo concha o meu corpo sonho renascido
e pela palavra verbo, separados.

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